Instituto Pensar - Joe Biden manda recado a Bolsonaro: não tumultue as eleições

Joe Biden manda recado a Bolsonaro: não tumultue as eleições

por: Revista_Fórum e Da Redação 


Montagem | Jair Bolsonaro ? Foto: Presidência da República e Joe Biden ? Foto: AP

Informações divulgadas neste domingo (8) pela agência de notícias Reuters afirmam que Jake Sullivan, Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, que se reuniu com Jair Bolsonaro (Sem partido) na última quinta-feira (5), trouxe um recado direto de Joe Biden ao presidente brasileiro: não tumultue as eleições.

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Citando fontes "familiarizadas? com o assunto, a Reuters afirma que "o governo Biden levantou preocupações sobre as alegações infundadas de Bolsonaro de fraude no sistema de votação totalmente eletrônico do Brasil e sua ameaça de não aceitar os resultados da eleição do próximo ano se o sistema não for alterado?.

Um militar teria dito que Sullivan enfatizou a Bolsonaro a importância de não minar a confiança no processo eleitoral brasileiro, visto que não há nenhuma evidência de fraude em eleições anteriores.

Após o encontro com Bolsonaro, Sullivan se reuniu com o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e com o ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN).

Na pauta, Sullivan teria oferecido uma vaga ao Brasil na na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar capitaneada pelos EUA que atua em grande parte promovendo guerras no Oriente Médio e em países do leste europeu.

Em troca, Biden quer que Bolsonaro vete a participação da gigante de tecnologia chinesa Huawei no mercado 5G no Brasil.

A Embaixada da China no Brasil reagiu à visita do conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, ao país. Em comunicado divulgado no sábado (7), afirmou que os ataques dos EUA são mal-intencionados e infundados. O objetivo, afirma, é difamar Pequim, cercear as empresas chinesas de alta tecnologia e preservar os "interesses egoístas da supremacia norte-americana?.

A resposta veio após Sullivan dizer que para ser parceiro da Otan, o Brasil deveria abrir mão da tecnologia 5G da Huawei.

"A esse tipo de comportamento que busca publicamente coagir os outros países na construção do 5G e sabotar a parceria sino-brasileira, manifestamos forte insatisfação e veemente objeção?, afirmou o texto do comunicado, de acordo com o Sputnik Brasil.

A nota afirma que a Huawei tem boa cooperação com mais de 500 empresas brasileiras e fornece equipamentos a quase metade das redes de telecomunicação do país, atendendo a 95% da população brasileira.



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